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Can I Get An Amemney?: faixa-a-faixa do Glory, a nova bíblianey da Britney

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britneyglory

2016 está sendo um ano maravilhoso para ele mesmo: o fangirling. Primeiro porque o Garbage, que é minha banda favorita junto com o Killers (desculpa, não consigo escolher uma só), lançou álbum novo e vem para o Brasil em dezembro (e sim, já garanti os ingressos YAYAYAY). Segundo porque tem o retorno dela, the only and one, the legendary mrs. Britney Spears.

Sou muito fã da Britney desde a adolescência e esse amor perdura até hoje. É um mix de carinho e admiração, e torço por ela da mesma forma que eu torceria por um dos meus melhores amigos -inclusive, tenho um crush de amizade por ela, queria ser BFF para marcarmos uns frapuccinos no sábado a tarde para colocarmos as fofocas em dia. Muito desse sentimento vem pelo fato de termos quase a mesma idade, por ela ser sagitariana (já disse que ela faz aniversário 1 dia antes que eu? HAHAHA) e também, por ela ser uma celebridade sem frescuras, pé no chão e gente como a gente. Acho que esse lado real dela ficou mais claro principalmente depois de 2007, mostrando que apesar dela ser uma das maiores estrelas da música e um ícone pop, também é humana e passível de falhas. Por esses e outros motivos, comemoro cada conquista e morro de orgulho da minha musa inspiradora.

Desde que ela anunciou o Glory, estava me corroendo de curiosidade e expectativa. Primeiro porque, quem acompanha a carreira dela, percebeu que ela vem estado mais solta e à vontade nos palcos e entrevistas pela primeira vez em muitos anos (há quem diga que seja pelo fato dela não estar mais tomando as medicações). Segundo porque o “Britney Jean” (2013) e single “Pretty Girls” (2015) foram dois fracassos e ela mesma admitiu isso. Ou seja: tinha tudo para vir com fogo nos olhos e entregar o que a gente vem esperando desde “Circus” (2008).

Depois de receber essa benção fonográfica por quase 1 mês desde o derramamento da glória divina vazamento, achei justoney compartilhar meu testemunho de fé minhas impressões aqui no blogs com devidas reaçõesney faixa-a-faixa. Dá o play e vem comigo:

01. Invitation

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É a música do arrebatamento, né mores? Tenho certeza quando eu morrer, os anjosney me receberão no céu ao som de Invitation. Godney já abre a nova bíblia com este grande hino de adoração moderníssimo, com direito a autotune que é para se adaptar aos novos tempos. Deus é assim mesmo: antenadíssima com as últimas tendências da música, deixando a gente na curiosidade para as próximas passagens da bíblianey.

02. Make Me

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Britney sabendo o que ela sabe fazer de melhor desde “I’m Slave 4U”: música para dançar, sensualizar e vocês sabem mais o que – porque é disso que a gente gosta e espera quando se trata dela. Lembra bastante The Weeknd? Lembra. Mas é, finalmente, uma música com cara de Brit desde o Blackout. Nem lenta, nem agitada, apenas no ponto. Sucessor natural deste grande hit da fuck music, “Breathe On Me”. Amei? Adorei? Achei tudo? Achei hino? Sim para todas as perguntas.

03. Private Show

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Aqui a gente não entendeu direito o que aconteceu. Quer dizer, deve ser a faixa mais polêmica do álbum: tem quem ame, quem odeie e quem aprendeu a gostar -o que foi meu caso. Da primeira vez que eu ouvi, torci o nariz porque colocaram tantos filtros para a voz dela soar crua que miraram na Britney dos tempos de “Baby One More Time” e acertaram em “Alvim e Os Esquilos”. Mas depois de ouvir algumas vezes, comecei a gostar do conceito despretensioso e divertido da faixa.

04. Man On The Moon

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QUE HINOOOOOOOOOOOO! Mais uma música com cara de Britney, que lembra de longe o hino desperdiçado “Trip To Your Heart”, com uma letra meio triste que dá vontade de sair correndo para abraçar e falar que a gente não só a entende, como #tamojunto esperando o boy na lua. Para dar um toque mais drama e misterioso à música, tem um trecho em sueco e a primeira prova de que Deus é acessível e fala todas as línguas.

05. Just Luv Me

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Mais um hino. Parece alguma faixa descartada do “In The Zone”, tanto na melodia quanto nos vocais e sussurros de Brit. Letra simples e fofinha, aonde ela só faz um único pedido: apenas a ame. E como não amar essa mulher? Como não querer ser amiga? <3

06. Clumsy

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Mais uma da série “a gente não entendeu muito bem, mas tá ok”. Assim como Private Show, foi meio 8 ou 80 e é o primeiro choque de contraste com tudo o que ouvimos de Britney até então. É despretensiosa, é divertida, tem uma vibe meio cabaré e ainda rola um “oooops!” no pré-refrão. É legalzinha até, mas perto dos outros hinos deste álbum passa desapercebida. NEXT!

07. Do You Wanna Come Over?

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Quando eu ouvi essa música pela primeira vez, só consegui pensar: eu não acredito que a Britney acabou de reinventar o pop. Essa talvez seja a música com mais cara de Brit-Brit entre todos os hinos do Glory, que não são poucos. É divertido, tem uma batida viciante e é para se jogar na balada. Arrasou!

08. Slumber Party

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É uma das minhas favoritas não só do Glory, mas da carreira da Britney. É um pop classudo mas ao mesmo tempo super envolvente, com uma melodia meio regaee meio bossa nova que lembra um pouco de “Hook Up”, um hino desperdiçado do In The Zone. Já queremos como single? Com certeza!

09. Just Like Me

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Se tem uma coisa que Glory provou é que a Britney pode sair da zona de conforto, fazer uma música sem pretensões e ainda assim, ficar com a cara dela mesma, Britney Mello. Gosto assim.

10. Love Me Down

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Parece que a Britney decidiu fazer justiça mesmo com “Hook Up”. A segunda maior prova disso é “Love Me Down”, que também traz essa proposta meio regaee, requebrando até o chão num dia de verão. Gostamos? Pra caramba!

11. Hard to Forget Ya

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É uma das faixas com mais cara de Blackout do álbum, mas por incrível que pareça, a que eu menos gostei. A sensação que eu tive é que foi uma b side que enfiaram aí no meio para completar a versão standard do álbum. Pode pular, porque a única coisa hard aqui é ouvir essa música até o fim.

12. What You Need

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Confesso que a primeira vez que eu ouvi odiei. Ai dei mais uma chance e gostei. Se Britney encenasse alguma peça na Broadway ou fizesse algum musical contando sua história, é assim que soaria. É como ela mesma define no final: divertido. Longe de ser a melhor música do álbum, mas dá para ouvir sem pular (ou até encenar uns passinhos no quarto),

13. Better

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Se Diplo/Major Lazer produzisse alguma faixa do Glory, essa seria Better. Lembra muito “Lean On”, com todos os elementos que uma música ter a cara do verão e grudar na cabeça: refrão chiclete, breaks com batidas que lembram palminhas, woah-woah-ohs e os já tradicionais sussurosney. Sem dúvidas, uma das minhas favoritas do álbum. Um hino desses, bicho. Já pode lançar como single que vai ser hit!

14. Change Your Mind (No Seas Cortes)

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Aqui temos mais um testemunho de que Godney fala mesmo todas as línguas e que pode tudo. Meio latina, com direito a um trecho em que Britney declama em espanhol e dá um chega pra cá no ~mi chico latino~ que não sabe o que quer da vida. Empoderadaney e seguraney de si mesmoney <3.

15. Liar

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Tem aquele ditado que diz que a vingança vem à cavalo né? No caso da Britney, veio à tartaruga, mas quem se importa quando se trata do novo hino da superação e do “cala a boquinha”? Esqueçam o pedido de perdão em “Everytime”, pois depois de 13 anos, a verdadeira resposta para “Cry Me a River” e “What Goes Around Comes Around” de Justin Timberlake chegou e só não vê quem não quer. Começando pela letra, com trechos que complementam a música original como “bridges are burned and now it’s your turn to cry” (“pontes foram queimadas e agora é sua vez de chorar”) e “I’m left in the ash from the bridges you burned” (“fico para trás nas cinzas das pontes que você queimou”), além do “Cry Cry Cry” que lembra muito o “Bye Bye Bye” nos tempos de N’Sync.

Depois do post expondo ele no Buzzfeed, apontando todas as vezes que Justin usou Britney para se promover ao longo desses 13 anos, temos um novo capítulo da treta. Primeiro Britney revelou que adoraria fazer algum trabalho com ele. Justin, por sua vez, se mostrou surpreso positivamente com a declaração e disse que também toparia. Seria meu sonho que rolasse um Liar remix, com trechos dele “respondendo” e pedindo desculpas?

E sim, é um hino. É maravilhosa. Lance como single, nunca te pedi nada Britney. Obrigada.

16. If I’m Dancing

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Pode vestir sua calça jeans da Gang, passar glitter no corpo e dançar nesse pancadão, porque aqui é It’s Britney, Big Boot. Pancadão digno de Furacão 2000, para mexer a bunda em todas as velocidades da dança do créu, colar o popozão no chão etc. Amamos? Muito!

17. Courpure Electrique

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Nem sei por onde começar nem o que dizer, apenas sentir. Primeiro que eu nunca na minha vida de Britfã imaginei que fosse ouvi-la cantando em francês. Segundo que “Courpure Eléctrique” significa Blackout em francês, que por sua vez é o nome do melhor e mais aclamado álbum da carreira. Terceiro e não menos importante é porque é uma faixa muito ousada, muito diferente do que ela já fez na carreira inteira, lembrando em alguns momentos uma coisa meio Massive Attack e The XX. Uma das maiores e melhores surpresas do álbum. Derrama sob mim essa benção, Godney!

O Vereditoney!

Apesar de ter umas 2 ou 3 faixas dispensáveis, o Glory ficou ali disputando o topo junto com o Blackout. É um álbum muito mais maduro, em que a gente percebe que ela se envolveu e quis fugir do mais do mesmo, mas ainda assim, mantendo a identidadeney e suas marcas registradas. É um pop classudo, adulto e que devolveu à música a nossa boa e velha Britney.

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E você, amou? Adorou? Achou tudo? Não gostou? Vamos trocar impressões aí nos comentários <3


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